Neste conjunto de experiências narrativas, Reginaldo parece querer começar do zero após cada ponto final. E, diante de um mundo onde dizem que tudo já foi dito, já foi tentado, a cada novo texto, segue a busca por uma forma diferente. O resultado é uma diversidade de formatos e estilos, que vão desde uma narradora criança a uma página de Wikipédia, de um monólogo teatral a uma nova visão sobre a arca de Noé, do humor à reflexão. Como um ator que se transfigura a cada papel, Reginaldo muda de voz de uma narrativa para outra. Uma voz que já não é feita só de palavras e frases, mas também da disposição delas na página e da própria página. E, a cada tentativa, pensar que não, não é bem isso. Que é preciso seguir escrevendo em busca de outra forma, de outra história, de outra voz.