Ninguem discute que a comunicacao linguistica ou um texto em Morse sejam mensagem, dado seu carater natural, analogico ou espontaneo. Mas como encarar os fatos culturais cujo fim primeiro nao parece ser a comunicacao, tal como um garfo, uma casa, um sisteNinguém discute que a comunicação linguística ou um texto em Morse sejam mensagem, dado seu caráter natural, analógico ou espontâneo. Mas como encarar os fatos culturais cujo fim primeiro não parece ser a comunicação, tal como um garfo, uma casa, um sistema de relações sociais? É a pergunta a que este livro procura responder, com um largo exame – sobretudo das comunicações visuais, da arquitetura, bem como do problema epistemológico das "estruturas" – do que é e do sentido que pode ter uma pesquisa semiológica, isto é, uma pesquisa que considere todos os fenômenos da cultura como fatos de comunicação, para os quais as mensagens isoladas organizam-se e tornam-se compreensíveis em referência a códigos.Ninguém discute que a comunicação linguística ou um texto em Morse sejam mensagem, dado seu caráter natural, analógico ou espontâneo. Mas como encarar os fatos culturais cujo fim primeiro não parece ser a comunicação, tal como um garfo, uma casa, um sistema de relações sociais? É a pergunta a que este livro procura responder, com um largo exame – sobretudo das comunicações visuais, da arquitetura, bem como do problema epistemológico das "estruturas" – do que é e do sentido que pode ter uma pesquisa semiológica, isto é, uma pesquisa que considere todos os fenômenos da cultura como fatos de comunicação, para os quais as mensagens isoladas organizam-se e tornam-se compreensíveis em referência a códigos.