Os atuais debates sobre a questão ambiental colocam a Amazônia no centro das atenções, tanto no Brasil como no exterior. Dessa forma, a região cumpre papel estratégico e não pode ser considerada ‘periferia’. De fato, historicamente, a Amazônia não ocupou lugar ‘periférico’. Entre 1890 e 1930, período de ebulição para a ciência e a saúde no Brasil, o estado do Amazonas se constituiu como um espaço importante da atuação da medicina tropical e das políticas de saneamento, em consonância com as teorias e práticas em voga nacional e internacionalmente. Este é o argumento central defendido no livro, fruto da tese de doutorado defendida pelo autor na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).