Este livro procura reconstituir e analisar as controvérsias entre o pensamento positivista ortodoxo e o liberalismo social no Brasil, desde a crise do Segundo Império até os primeiros anos da República. Apresenta a repercussão que tiveram na sociedade brasileira as representações do social produzidas e sistematizadas por Joaquim Nabuco e pelos positivistas ortodoxos - principalmente Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes -, como práticas construídas num espaço de lutas, no qual convergem o poder e o saber que se enraizam na sociedade.