sentados à mesa porfírio e camilo aguardavam o almoço enquanto degustavam um aperitivo. uma cachaça trazida sob encomenda do interior de minas gerais por raimundo bórgia. porfírio distraído balançava a garrafa observando a espuma se desfazer e formar um rosário de contas graúdas que desaparecia rapidamente. foi então que seus olhos viram sara. uma morena cor de jambo que trazia a bandeja com o almoço, mas ele não conseguia se concentrar no que ela tinha nas mãos. trajando um vestido de chita que delineava o corpo curvilíneo destacando a cintura extremamente fina, balançava lúbrica, porém sem vulgaridade, as ilhargas de um lado para o outro enquanto caminhava. porfírio deteve-se, hipnotizado por aquele balanço.