Laura José ou José Laura? É nesse compasso indeciso entre masculino e feminino que a personagem narradora tece, turvando as linhas que dividem prosa e poesia, as imagens de seu lúcido delírio. Nenhuma certeza, nenhuma estabilidade se mantém nesse sutil enlouquecer dos acontecimentos, das identidades que formam um alguém. Vida, morte, hábito, cotidiano e arte se congregam na passagem da linguagem à imagem, como num contraponto musical em que cada frase é respondida pelo seu avesso, na busca sem caminhos de quem se desfaz, aos poucos, das figuras existentes: o Pai, a Mãe, a companheira de manicômio Lúcia, o namorado que é, a um só tempo, namorada. Nesse estrangeiro jardim humano, as violências delicadas e as crueldades afáveis crescem, invertidas, como trepadeiras de ninguém rumo ao subsolo da existência.Laura José ou José Laura? É nesse compasso indeciso entre masculino e feminino que a personagem narradora tece, turvando as linhas que dividem prosa e poesia, as imagens de seu lúcido delírio. Nenhuma certeza, nenhuma estabilidade se mantém nesse sutil enlouquecer dos acontecimentos, das identidades que formam um "alguém". Vida, morte, hábito, cotidiano e arte se congregam na passagem da linguagem à imagem, como num contraponto musical em que cada frase é respondida pelo seu avesso, na busca sem caminhos de quem se desfaz, aos poucos, das figuras existentes: o Pai, a Mãe, a companheira de manicômio Lúcia, o namorado que é, a um só tempo, namorada. Nesse estrangeiro jardim humano, as violências delicadas e as crueldades afáveis crescem, invertidas, como trepadeiras de ninguém rumo ao subsolo da existência.Laura José ou José Laura? É nesse compasso indeciso entre masculino e feminino que a personagem narradora tece, turvando as linhas que dividem prosa e poesia, as imagens de seu lúcido delírio. Nenhuma certeza, nenhuma estabilidade se mantém nesse sutil enlouquecer dos acontecimentos, das identidades que formam um "alguém". Vida, morte, hábito, cotidiano e arte se congregam na passagem da linguagem à imagem, como num contraponto musical em que cada frase é respondida pelo seu avesso, na busca sem caminhos de quem se desfaz, aos poucos, das figuras existentes: o Pai, a Mãe, a companheira de manicômio Lúcia, o namorado que é, a um só tempo, namorada. Nesse estrangeiro jardim humano, as violências delicadas e as crueldades afáveis crescem, invertidas, como trepadeiras de ninguém rumo ao subsolo da existência.