Muito se discute hoje sobre o prolongamento da juventude: de um lado, pais e mães reclamam da falta de independência dos filhos (ainda que muitas vezes incentivem indiretamente a perduração do problema, por medo de perder a companhia da prole); do outro, os jovens argumentam que a competição no mercado de trabalho aumentou, e que já não é possível se sustentar com o primeiro emprego (e nem com o segundo, com o terceiro...). Mas como de fato chegamos aqui? Que mudanças e fatos históricos corroboraram para que a adolescência fosse se prolongando cada vez mais? Por que é cada dia mais comum nos depararmos com pessoas adultas no papel, mas não emocionalmente? Quais são os reais impactos desse fenômeno na nossa sociedade? O que é possível fazer para reverter essa situação? O psicólogo e especialista em vínculos humanos Sérgio Sinay dedicou-se a responder essas e outras questões neste livro, indispensável tanto para quem está educando um jovem quanto para jovens que desejam estar no comando de suas próprias vidas