A história de Gêngis Khan é relatada no livro a partir de sua morte, em 1227, e a divisão do império mongol entre seus herdeiros. Como um personagem mítico, as razões do falecimento são envoltas em mistério e teorias jamais comprovadas. Um relato diz que foi atingido por um raio, outro afirma ter sido envenenado e uma terceira tese diz que sofreu uma queda da qual nunca se recuperou. O título retoma o passado para contar o nascimento de Temudjin - que só mais tarde viria a ser Gêngis Khan - e um pouco mais sobre o pai, Yesugei, e a mãe, Hoelun, que assumiu posição de destaque na sobrevivência da família com a morte do marido. Um caso raro diante do tratamento secundário que era dispensado às mulheres das tribos mongóis, em que casamentos eram concluídos com o seqüestro de moças ou arranjados de forma a beneficiar a família dos jovens. Costumes como esses e outros - como a prática da caça e os acampamentos que eram erguidos à exaustão cada vez que se estabeleciam em um lugar, apesar dos peso de 200 quilos de cada tenda - são abordados paralelamente à narrativa principal.