O autor, Luís Augusto Marcelino nasceu em 1969, na cidade de São Paulo.Embora tenha centenas de crônicas e contos em sites de literatura na Internet e em revistas, Veríssimo e os chimpanzés efêmeros é seu primeiro livro, mas já elogiado por dois famosos escritores Luis Fernando Veríssimo, que fez o prefácio e Moacyr Scliar, que fez a quarta capa: ambos, também, personagens de seu livro.O humor de Luís Augusto é bem brasileiro, isto é, irreverente mas ao mesmo tempo cheio de ternura, alegria de viver e paixão pelo futebol, como atesta este trecho:Luís (com acento) Fernandez Mauricio é um escritor diferente. Distante do glamour e da sofisticação que cercam a vida dos escritores contemporâneos especialmente os protagonistas de romances empina pipa, curte pagode, não tem mais do que cinqüenta livros nas prateleiras de sua estante e é um simples auxiliar de escritório. Seu ídolo é Luis (sem acento) Fernando Verissimo, cronista consagrado envolvido com investigações policiais desde que escreveu Borges e os orangotangos eternos. Luís Fernandez tentou, sem sucesso, mostrar suas crônicas a Verissimo por diversas vezes. Porém, a paixão de ambos pelo futebol e as forças do destino fizeram com que se encontrassem num complicado caso de assassinato. Os bastidores dos clubes e o futebol varzeano são revelados de forma surpreendente no decorrer da narrativa. Somente a vivência literária de um e o apetite ilimitado de outro, juntos, poderão esclarecer esta trama enviesada e cheia de humor, que revela os dramas e dificuldades de um escritor que procura seu lugar ao sol, num país onde as oportunidades de ascensão social se resumem à sorte lotérica, à música e à televisão. Se você leu Borges e os orangotangos... notará as diferenças brutais entre os dois Luis (um com acento, outro sem). Se não leu, se divertirá com os climas estapafúrdios criados pelo debutante escritor paulista. Que, por sinal, se chama Luís. Com acento."