Era dezembro do ano de 2002, quando se reuniu, em Sabará, um pequeno grupo de legentes da obra de Maria Gabriela Llansol. Em torno desse texto, ler com o canto ou a dança, o bordado ou a fotografia era simplesmente a tentativa rigorosa de uma partilha: a do dom poético. É então para dar testemunho do dom, mais que da experiência (que sempre guarda algo de inconfessável), que este livro surge, reunindo em suas asas diversas legências. Para dar testemunho e indagar numa espécie de pergunta futura da escrita: "Quem precisa que um ramo entre na sua vida?"