Este terceiro volume da trilogia (depois de Sol e Sonhos em Copacabana e Sol e Sombras) exibe duas novas personagens: Elisa e Amandine, tão instigantes quanto as já conhecidas nos dois volumes anteriores. Outras coadjuvantes gravitam em torno delas, formando um caleidoscópio de personalidades fascinantes. No primeiro livro, sobressaíram-se o diplomata Jean-Jacques Chermont Vernier, a belíssima Verônica e sua filha Henriette, madame Louise, proprietária do cabaré Mére Louise, e o senador Mendonça. No segundo livro, outro personagem, João Antunes (profundamente complexo e de uma sensibilidade quase mórbida), integra-se à vida e à trajetória de Verônica e de sua filha Riete, bem como à de Marcus, vítima trágica de um cruel preconceito. Talvez este segundo volume constitua um mergulho hesitante e sombrio entre o primeiro livro e o desfecho da trilogia, realizada neste Sol e Solidão em Copacabana. Há, porém, um fio condutor que perpassa sutilmente a narrativa do romance e torna-se (...)