Um livro filosófico sobre um dos maiores pintores contemporâneos. Deleuze analisa a obra de Bacon, não apenas por considerá-lo um grande artista plástico, mas, por encontrar no pintor irlandês um exercício do pensamento que pretende neutralizar a narração, a ilustração, a figuração. Situa Bacon na história da pintura, privilegiando Cézanne como o pintor de quem mais se aproxima pela importância que a sensação tem em suas obras. Apresenta sua originalidade em relação à pintura abstrata de Mondrian e Kandinsky e ao expressionismo abstrato de Pollock. Estabelece uma aliança entre Bacon e literatos como Kafka, Artaud, Beckett...