Aquele jovem solitário, perseguido, tomou de uma canoa e desceu um rio, guiado por espíritos bondosos; perdeu sua família, perdeu a razão de viver. Mas, sua alma se renovou e ele caminhou do sentimento de vingança ao sentimento de perdão. Devemos pecar ou devemos perdoar? Será que é legítima a aliança de sangue estendida para atender a nossa satisfação? Ou será que apagar uma e outra vida contenta a nossa fome de justiça com as próprias mãos. Onde está a justiça? Neste percalço de julgar e entender e desentender, é que Júlio vem debulhar os fatos de sua existência e mostrar aquilo que o envergonhou perante a própria consciência.