A obra é o segundo romance de Ondjaki, um dos expoentes da nova geração de escritores africanos, que também se dedica à poesia, ao teatro, aos contos e à literatura infantil. “Quantas madrugadas tem a noite” mantém o estilo presente em outras obras do autor, em que a oralidade permeia fortemente a narrativa, aproximando o leitor dos acontecimentos como se eles estivessem sendo contados entre amigos e entre muitas birras (cervejas). Um breve glossário ao fim do livro esclarece gírias e expressões regionais, que não atrapalham a fluência da leitura.