É importante ressaltar que convivemos com diferentes tipos de violência, seja física, psicológica, sexual, moral. Pesquisas indicam que no Brasil o segmento populacional mais afetado pelo fenômeno da violência é a população infanto-juvenil. A Organização dos Estados Íbero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI), em levantamento realizado entre 2002 e 2004 e publicado em jornais de todo o país, revelou que os jovens entre 15 e 24 anos são os que mais morrem por homicídio no Brasil. Por outro lado, percebe-se o aumento do número de adolescentes que cometem atos infracionais, sejam eles motivados por razões objetivas, como a necessidade de renda, ou subjetivas, como a busca de algum lugar para a construção da sua própria identidade. Diante deste cenário, como cidadãos, profissionais e agentes públicos somos desafiados a construir coletivamente respostas e soluções criativas e complexas, que possam oferecer aos adolescentes a oportunidade de se desenvolverem como sujeitos de direitos e responsabilidades capazes de se tornarem autônomos e de fazerem suas escolhas de forma refletida / madura.