Após vários dias na floresta amazônica, no Peru, que percorre sozinho e a pé, Schneebaum alcança uma tribo de canibais. Este encontro é um dos mais dramáticos da sua narrativa, pois irá com essa tribo aprender práticas culturais milenares, deixando de ser habe, o ignorante. Tudo ali é proximidade e paixão, o oposto da distanciação científica. A busca de Schneebaum é, como será nos livros subsequentes, a da sua própria identidade de civilizado, de homem urbano, e de homossexual cuja cultura o condena à marginalidade e à culpa. A sua narrativa, grandemente pertubadora devido às experiências com se confronta (incluindo o canibalismo) é a de um homem que se expõe por inteiro.