“O sexo e as roupas” é uma ousada história da sexualidade, das mudanças e da evolução dos papéis sociais, através da história do vestir. Depois de afirmar a natureza erótica do vestir, Anne Hollander surpreende a expectativa dos leitores com a convicção de que, desde a Idade Média, o vestuário masculino sempre foi mais interessante, avançado e inovador do que o feminino. As roupas do homem seriam, assim, “a vanguarda” das roupas das mulheres. Uma tese absolutamente atraente e provocante, fundamentada em profundo conhecimento da história da arte, que leva o leitor a prazerosas interrogações do tipo “será?”. Toda a indústria da moda não teve sempre como objeto histórico os mistérios da mulher? O que significa esta proposição? Em “O sexo e as roupas”, a autora revela, entre outros temas e curiosidades, concepções ainda mais radicais, após constatar que, apesar de todas as transformações do vestir através dos séculos, o terno masculino – a convencional combinação calça, paletó e camisa – é a única que se mantém imbatível há 200 anos.