O interesse por Marx e por sua teoria no mundo inteiro é indiscutível. E é certamente O CAPITAL a obra mais importante do grande pensador, a cuja redação ele dedicou a maior parte de sua vida. É neste livro que, com plena maturidade intelectual, Marx aprofunda e sistematiza a brilhante análise crítica, já presente no Manifesto comunista, das formas de sociabilidade que caracterizam o mundo moderno. Ainda atual, o livro continua a causar impacto nos debates da chamada “ciência econômica”. O CAPITAL — que não por acaso tem como subtítulo CRíTICA DA ECONOMIA POLíTICA — não é simplesmente um livro de economia. Graças ao emprego do método dialético, que privilegia o ponto de vista da totalidade, a obra tem como objeto a reconstrução das principais determinações da vida social global dos homens. Enquanto o primeiro livro de O CAPITAL era dedicado ao processo de produção capitalista, e o segundo — publicado em 1885, dois anos após a morte de Marx — trata do processo de circulação do capital, este terceiro tomo, subdividido em três volumes, completa a teoria econômica de Marx ao conjunto do sistema capitalista. Um verdadeiro marco do pensamento socialista marxista. A observação de Georg Lukács — “a ortodoxia em matéria de marxismo diz respeito somente ao método” — indica como O CAPITAL deve ser relido hoje: buscando-se nele não a veracidade positivista desta ou daquela afirmação, mas o sentido profundo do método crítico-dialético com o qual opera. Se fizermos isso, veremos que O CAPITAL continua a fornecer o mais eficiente instrumento para dissipar o véu fetichista com que os atuais teóricos do neoliberalismo e da “pós-modernidade” pretendem encobrir as novas e dramáticas contradições do capitalismo “globalizado”.A obra mais importante de Karl Marx. O interesse por Marx e por sua teoria no mundo inteiro é indiscutível. E é certamente O capital é a obra mais importante do grande pensador, a cuja redação ele dedicou a maior parte de sua vida. É neste livro que, com plena maturidade intelectual, Marx aprofunda e sistematiza a brilhante análise crítica, já presente em O manifesto comunista, das formas de sociabilidade que caracterizam o mundo moderno. Ainda atual, o livro continua a causar impacto nos debates da chamada “ciência econômica”. O capital que não por acaso tem como subtítulo Crítica da economia política — não é simplesmente um livro de economia. Graças ao emprego do método dialético, que privilegia o ponto de vista da totalidade, a obra tem como objeto a reconstrução das principais determinações da vida social global dos homens. Enquanto o primeiro livro de O capital era dedicado ao processo de produção capitalista, e o segundo — publicado em 1885, dois anos após a morte de Marx — trata do processo de circulação do capital, este terceiro tomo, subdividido em três volumes, completa a teoria econômica de Marx ao conjunto do sistema capitalista. Um verdadeiro marco do pensamento socialista marxista. A observação de Georg Lukács — “a ortodoxia em matéria de marxismo diz respeito somente ao método” — indica como O capital deve ser relido hoje: buscando-se nele não a veracidade positivista desta ou daquela afirmação, mas o sentido profundo do método crítico-dialético com o qual opera. Se fizermos isso, veremos que O capital continua a fornecer o mais eficiente instrumento para dissipar o véu fetichista com que os atuais teóricos do neoliberalismo e da “pós-modernidade” pretendem encobrir as novas e dramáticas contradições do capitalismo “globalizado”.