Numa tarde qualquer de 1995, um furacão chamado Malcolm McLaren fez uma visita aos estúdios da antiga MTV Brasil, no bairro do Sumaré, na capital paulista. O que era para ser um expediente de trabalho normal transformou-se num evento histórico: o inventor da moda punk e criador dos Sex Pistols “falou pelos cotovelos”, como recorda Fabio Massari, o entrevistador escalado para a missão de trocar essa ideia com Malcolm.

Trechos da entrevista foram exibidos na época, mas o material bruto (e rico) ficou guardado nos arquivos e nos planos de Massari, que “sempre soube que tinha que fazer algo com esse McLaren”.

E fez. Dezenove anos depois – e quatro após a morte de Malcolm – a entrevista finalmente vem a público na íntegra. Mas, para honrar o espírito criativo de Malcolm, o caminho escolhido não foi uma simples edição do tipo pergunta e resposta. O desafio foi transformar os 50 minutos de conversa numa HQ! Sim, jornalismo musical em quadrinhos!

Desafio proposto e prontamente aceito pelo ilustrador Luciano Thomé, responsável por essa adaptação para os quadrinhos. Muita pesquisa, muitas referências e muitas conversas entre a dupla Massari-Thomé renderam uma obra incrível, cheia de detalhes, sutilezas e homenagens. Para completar o pacote, o posfácio leva a assinatura do jornalista e blogueiro do R7 André Barcinski.Numa tarde de 1995, um furacão chamado Malcolm McLaren fez uma visita aos estúdios da antiga MTV Brasil, no bairro do Sumaré, na capital paulista. O que era para ser um expediente de trabalho normal transformou-se num evento histórico: o inventor da moda punk e criador dos Sex Pistols "falou pelos cotovelos", como recorda Fabio Massari, o entrevistador escalado para a missão de trocar essa ideia com Malcolm.Trechos da entrevista foram exibidos na época, mas o material bruto (e rico) ficou guardado nos arquivos e nos planos de Massari. Dezenove anos depois - e quatro após a morte de Malcolm - a entrevista finalmente vem a público na íntegra. Mas, para honrar o espírito criativo de Malcolm, o caminho escolhido não foi uma simples edição do tipo pergunta e resposta. O desafio foi transformar os 50 minutos de conversa numa HQ! Sim, jornalismo musical em quadrinhos!