Coletânea de Antônio Carlos Secchin de toda a produção de João Cabral de Melo Neto, desde Pedra do sono (1941) até Auto do frade (1984). Para o leitor acostumado à lírica de tradição romântica, nada mais inusitado do que a poesia deste autor tão avesso ao confessionalismo, à saturação subjetiva de suas mensagens. Sua obra, centrada no objeto, se guia pela contenção e economia verbal.