Pretende o autor com a publicação da presente obra além de inovar quanto a forma em que foi escrita, facilitar e tornar mais fácil a compreensão do direito por aquele que o estuda, principalmente o estudante de direito. A poesia, dada a sua musicalidade e cadência, com certeza facilitará a compreensão do estudante, fazendo com que fique mais fácil e mais agradável o estudo do direito. Tentou o autor concentrar dentro de seus versos, o conteúdo principal dos artigos, incisos e parágrafos, pois seria impossível e cansativo para o leitor caso viesse o subscritor da presente a comentar artigos incisos e parágrafos, cada um por si e por sua vez. Isto além de tornar impossível a leitura e compreensão ficaria também muito extenso, sem muito proveito e provavelmente, cansativo. A maneira como foi escrita a presente obra, não permite o comentário como acima mencionado (artigos, inciso e parágrafos) até porque, as vezes para se falar sobre o significado de uma só palavra, gasta-se uma ou mais estrofes, como é o caso por exemplo, do comentário ao artigo 156, sobre o termo vernáculo, onde escreveu-se várias estrofes apenas e tão somente para dizer sobre o significado ou raiz da referida palavra. Ao iniciar o comentário da presente, optei em falar primeiramente sobre o conteúdo dos artigos 270 a 273, que tratam do processo e do procedimento, pois se minha intenção foi comentar processo e procedimento, os artigos em questão a eles se referem. Esclarecido a meu entendimento o que é processo e o que é procedimento, posso de forma livre continuar os comentários como o fiz. A minha intenção, salvo melhor juízo, é muito mais didática do que cultural. O que pretendo, realmente, é facilitar para o estudante a forma de gravar o básico do direito processual e a partir daí, compreendendo o básico, tem o estudante de buscar na doutrina escrita, na jurisprudência e literatura o seu desenvolvimento cultural, pois o conhecimento, o desenvolvimento e a cultura, somente se adquire mediante esforço próprio, dedicação, persistência e constância na vida cotidiana. Ninguém aprende e se desenvolve culturalmente, quando se limita a assistir aulas e nada mais. O direito, dada a sua amplitude e atuação, exige do profissional que com ele trabalha, um conhecimento geral e vasto sobre toda e qualquer ciência humana. O bom advogado, aquele que se preza, tem de conhecer necessariamente outros ramos da ciência humana, como a medicina legal, a matemática, a informática, a história a bíblia e etc, não podendo nunca esquecer de que o maior advogado do mundo, o que mais lutou pela igualdade dos direitos humanos chamava-se Jesuso nazareno e morreu crucificado no Gólgota em defesa de nossa vida, pedindo ao pai que nos perdoassem face a nossa total ignorância. Para você, estudante de direito, escrevi a presente obra, e a vocês a dedico, de todo o coração.