Organizações públicas de mídia sempre foram peças centrais na história da comunicação social e de democracias contemporâneas. Instituições mundialmente conhecidas com BBC do Reino Unido e a NHK do Japão operam fundamentalmente com recursos públicos e têm como missão defender o interesse coletivo, buscando independência em relação a governos e a interesses comerciais. Desde o surgimento do rádio e da TV no século XX, esse modelo é adotado em diversos países com relativo sucesso. No Brasil, com quase um século de atraso,lançou-se a semente para um sistema público de comunicação com a criação da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) em 2007. Como contribuição para esse debate de grande importância este livro traz um estudo das experiências de mídias públicas de doze países (Alemanha, Austrália, Canadá, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Venezuela), assim como análise do caso brasileiro, e aponta os problemas e as perspectivas a serem enfrentados a luz dessas experiências internacionais aqui analisadas.