Acompanhando os textos aqui presentes, podemos perceber como os autores da apresentação nos chamam a atenção, o primado do movimento (da ação de curricular) sobre a estagnação, o produto, a norma e as obviedades que os caracterizam. Sejam as identidades, os sujeitos, os praticantes e os intelectuais, nada aqui é pensado como fixidez. São movimentos, percursos, transfigurações e interconexões. Passamos do ser ao devir, das criações às transcrições, das invenções às reinvenções, da pureza ao contágio e à miscigenação, dos monos aos plurais, das certezas às dúvidas, seja em relação às epistemologias, às culturas ou às ações, aos currículos ou à formação. Do intelectual que pensa e observa ao intelectual 'mergulhado' (ALVES, 2008) naquilo que realiza e repensa, rediscute e redesenha. Estamos, portanto, em um debate sobre Currículo em sua acepção original 'currere', percurso, dialogando com o que já sabemos em busca daquilo que essa herança nos permite pensar, discutir, repensar e reinventar em nossas pesquisas e reflexões, e, sobretudo, em nossas ações.2015 28/05/2015