O banquete grego constituía um acontecimento cultural onde os convivas debatiam os temas do seu interesse, para ocupar o tempo. Nesta obra assiste-se como, através dos discursos e diálogos entre os convivas do banquete de Ágaton se procede à celebração e ao louvor de Eros (o Amor). Com dramatizo e suprema habilidade literária, Platão propõe nos diversos discursos (de Sócrates, Aristófanes, etc.), conceitos vários sobre o amor. Daí resulta que Eros nos seja apresentado como intermediário entre o humano e o divino: através de todas as formas do belo arrasta e impele para a beleza supra-sensível. Este é o mais conhecido diálogo de Platão utilizado no Ensino para explicar a teoria platónica do amor.