A educabilidade cognitiva, pela importância que ela dá ao ato mental que subjaz a qualquer tipo de aprendizagem, seja não simbólica, como a música ou a dança, seja simbólica, como a leitura ou a matemática, procura aprofundar como a criança e o jovem captam, processam, armazenam e transmitem informação, que é uma função do cérebro, daí a originalidade de abordar a aprendizagem e o ensino à luz da Neuropsicopedagogia. O processo de ensino e aprendizagem, na sua natureza mais profunda, decorre da transmissão cultural intergeracional, em que se pretende ilustrar como o cérebro do aluno funciona, aprende e pensa como ser aprendente que possui um psiquismo total, único e evolutivo, no qual as emoções e as funções executivas jogam um papel preponderante. Mas todo o seu potencial de modificabilidade na aprendizagem não depende só de si próprio, pois requer a interação social empática com um ser ensinante que usa uma cognição pedagógica intencional e transcendente para engradecer e [...]