Viver perigosamente é algo que missionários e heróis têm em comum. No entanto, nunca vimos um membro da "Liga da Justiça" falando de frustrações ou sofrimento. Em geral os super-heróis, casados ou solteiros, se adaptam a qualquer contexto, fazem tudo sozinhos e riem por último. Com os missionários não é assim. Missionários voltam para casa, para suas igrejas, às vezes antes de terminarem a missão. Alguns não se adaptam, muitos precisam de ânimo, de convicção do chamado, de apoio familiar, de cuidado pastoral e, ao contrário dos heróis, de descanso. As igrejas precisam ouvir seus missionários, compreender o contexto em que vivem e oferecer-lhes, mais do que treinamento, um cuidado integral.