Nesta comovente narrativa, Vittorini propõe o tema da corrupção da alma operária, representada pela menina Erica. “Quando Erica chegou na cidade grande era o fim de uma guerra, inverno e frio... foi morar num térreo escuro, dentro de um cortiço com um pátio rodeado de escuras sacadas cheias de crianças que berravam. Ela também era uma criança, não tinha mais que quatro ou cinco anos, e logo esqueceu o mundo onde vivera antes. Mas continuou a ter os mesmos sonhos...”