Ator, compositor, radialista, escritor, poeta, autor de teatro, cinema, rádio e TV, militante sindical, ativista político e, acima de tudo, boêmio. Os vários títulos parecem não conter a grandiosidade de Mário Lago, uma das personalidades mais talentosas e interessantes que o Rio de Janeiro viu circular por suas ruas. A vida e pensamento deste grande homem torna a ganhar destaque em 2011, quando completaria 100 anos de existência, se vivo fosse, no dia 26 de novembro. Para comemorar a data e celebrar o chamado “Homen do Século XX”, Editora José Olympio relança o primeiro volume de sua autobiografia, intitulado Na rolança do tempo.Através de crônicas, Lago fala sobre sua infância, descrevendo um Rio de Janeiro que não existe mais. Nascido na Lapa em 1911, o autor tem lembranças de uma cidade amorosa, límpida e ainda livre da especulação mobiliária. São nesses primeiros anos de vida que nasce sua paixão pelo Rio tão cantada em versos. Já na adolescência, descobre o samba e o teatro. É na arte dramática que o adolescente encontra seus primeiros ídolos. Desde então, Lago jamais deixaria de frequentar o meio, tornando-se ele próprio, mais tarde, um dos grandes ícones dos palcos. Mais do que contar a história deste grande homem, Na rolança do tempo é uma viagem a um Rio de Janeiro boêmio e fervilhante, já marcado pela malandragem, mas ainda livre da violência. Ator, compositor, radialista, escritor, poeta, autor de teatro, cinema, rádio e TV, militante sindical, ativista político e, acima de tudo, boêmio. Os vários títulos parecem não conter a grandiosidade de Mário Lago, uma das personalidades mais talentosas e interessantes que o Rio de Janeiro viu circular por suas ruas. Neste livro, Lago fala sobre sua infância através de crônicas, descrevendo um Rio de Janeiro que não existe mais. Nascido na Lapa em 1911, o autor tem lembranças de uma cidade amorosa, límpida e ainda livre da especulação imobiliária. São nesses primeiros anos de vida que nasce sua paixão pelo Rio tão cantada em versos. Mais do que contar a história deste grande homem, "Na Rolança do Tempo" é uma viagem a um Rio de Janeiro boêmio e fervilhante, já marcado pela malandragem, mas ainda livre da violência.