Aventura, do latim adventura, significa: coisas que estão por vir. A consciência temerosa recua, a curiosa avança. O que atrai o homem atual às experiências de aventura na natureza? Desafio, alívio, contemplação? O que acontece àquele que atinge o cume de uma montanha? O que lhe passa pela cabeça? O que ele sente? Em alguns cumes existe um caderno, um livro de montanha. Ninguém sabe como ou porque esse ritual começou, mas todos aqueles que atingem o cume podem deixar no livro sua mensagem. Que registros as pessoas fazem? Que significados o livro guarda? A experiência de cume traz indícios de uma experiência sagrada com a natureza? É com essas indagações que o autor desta obra sobe a montanha em busca de respostas. Depois da análise de seis livros, algo se revela como evidência empírica. Parte dos registros apontam que nem sempre o homem busca o que os olhos enxergam, às vezes ele busca um sentido, uma experiência de estar vivo. Uma conexão anímica com a natureza. Talvez com sua própria natureza. E tudo que parecia loucura e insensatez pode ganhar um sentido avassalador. Aventuriano. Algo emerge como um divisor de águas. Algo da realidade psíquica constela-se nesse encontro. Religare? Talvez, mas a jornada heroica ainda não está completa. A vivência na montanha pode ser uma passagem para uma segunda aventura. Quem estará disposto a continuar?