A construção deste livro parte do princípio de que muitas histórias importam. Assim, ele busca refletir sobre a questão étnico-racial na educação básica por meio de experiências instituintes, fruto de uma pesquisa de mestrado ocorrida em uma escola no Município de Magé-RJ. Ao ressignificar um modelo de educação reducionista e excludente dos saberes tradicionais do povo brasileiro, busca-se trazer para os chãos da escola os valores civilizatórios afro-brasileiros, onde as cores, os movimentos e as vozes de todos são reconhecidas. Romper com o que está posto pode ser desafiador. E esta construção é a prova de que existem docentes dispostos ao desafio, reinventando lógicas instituídas para a inclusão do outro enquanto legítimo outro.