Identificados como triângulos-rosa, milhares de homossexuais foram enviados para campos de concentração pelo regime de Hitler. Rudolf Brazda, que recebeu a matrícula 7952, ficou preso em Buchenwald por dois anos. Conhecido como o último sobrevivente gay do campo, faleceu aos 98 anos, pouco depois de receber a medalha da Legião de Honra francesa, honraria suprema daquele país. No livro, ele faz um relato ímpar, sustentado por um rigoroso trabalho de pesquisa histórica e marcado pela dor e pela esperança de quem sobreviveu aos horrores do nazismo.