Essa obra centra-se na ideia de proteção do corpo humano como a mais valiosa obra de arte, perante os resultados do encontro entre tecnologia avançada e busca pela superação do humanismo. A abordagem se dá com base nos movimentos pautados pela tecnologia denominados trans-humanismo e pós-humanismo. Assim, o ser humano é comparado a uma obra de arte em processo de lapidação para posteriormente ser colocada em um patamar de imortalidade, ainda que para isso seja necessário manipular além da sua exterioridade também sua natureza. Partindo desse pressuposto, a problemática é pensada ao abrigo dos valores de liberdade, igualdade e solidariedade contemplados na extensão do princípio fundamental da dignidade da pessoa humana. O objetivo desta obra é destacar o potencial tecnológico e científico de transfigurar a natureza humana. Para tanto, a temática será introduzida pela reflexão acerca da beleza como símbolo do aprimoramento humano e atributo da dignidade da pessoa humana. O sentido da beleza adotado abarca e excede a noção estética. Então, a beleza representa a perfeição natural da configuração humana.