A vida imita a arte ou a arte imita a vida? Nos contos de Jairo Carmo, é difícil separar onde começa uma e onde termina outra. De observador arguto a ficcionista criativo, bastou um pequeno salto para trazer aos leitores algumas histórias cujo eixo gira em torno dos encontros e desencontros amorosos. Nesses Amores subversivos, pais jovens abrem mão da filha em nome da liberdade, uma avó vie um amor tão torutoso pela filha e pela neta que não se furta a prejudicar o próprio genro, e um rapaz faz tudo para descobrir quem seria o amor proibido da juventude de seu avô. Em todas as histórias, amor, moral, institno e dever se debatem e se desafiam, enquanto o narrador observa e relata "sem martelo de Thor" para julgar nem defender ninguém.