O livro Alexandre da Cunha apresenta as obras deste artista brasileiro que vive em Londres. Seu trabalho é feito a partir da justaposição de objetos familiares, inicialmente não relacionados entre si, reunidos de forma única, na qual se abrem novas possibilidades de sentido. Alexandre escolhe objetos da vida cotidiana e os transforma em peças inusitadas, objetos preciosos, usando de uma sutileza e um humor que evitam a simplificação e o exagero. As peças são essencialmente esculturas estejam elas penduradas na parede, colocadas no chão, num pedestal, pintadas, costuradas ou soldadas. O próprio artista define sua obra como produção de imagens através da escultura e alude ao gênero natureza-morta quando fala dos seus trabalhos. Suas peças frequentemente são o resultado de ações simples e evocam prazeres igualmente simples, ao mesmo tempo em que condensam uma complexa superposição de ideias numa forma harmoniosa. A edição bilíngue conta com mais de 150 imagens e texto de Zoë Gray com tradução de Vivien Kogut Lessa.