Nestes 49 poemas, organizados em sete grupos de sete, a poesia de Diego Grando registra a ampliação de seu repertório técnico, do verso medido à reelaboração caligrâmica. O sujeito expande-se, explode, sai de si e de lá retorna, sozinho. As obsessões se impõem, as contradições reverberam, num toma-lá-dá-cá lírico de acordes dissonantes.