Esta coletânea parte, como sugere o título, de uma ideia de “modelo” que se desdobra em muitas. Modelo de escolher (“Meu tipo inesquecível” das Seleções do Reader’s Digest), modelo de fazer (Dante e Virgílio, Leonardo e Valéry, Francis Bacon e Robert Creeley, Joyce e Guimarães Rosa), modelo de interpretar (Antonio Candido, Umberto Saba, Richard Rorty, Antonio Candido, Indígenas do grupo Jê). Esses são alguns dos protagonistas de cada um dos ensaios, reunidos aqui por sua importância e originalidade, na expectativa de interessar, surpreender e/ou orientar tanto os estudiosos quanto os leitores leigos. Ou apenas, simplesmente, para tornar a mostrar que a arte, aplicada a tantas disciplinas e – em particular – à literatura, é capaz de apontar caminhos novos ou inusitados que convergem para a construção (ou a reconstrução) do Self de cada um de nós.