Entrelaçando fatos do passado para compreender o presente e a si mesma, Victoria Belim faz de Minha Ucrânia um testemunho do poder do amor e da esperança em tempos difíceis. Nascida da união de uma ucraniana com um russo, Victoria Belim cresceu acostumada com a diversidade e se adaptou facilmente quando emigrou para os Estados Unidos, aos 15 anos. Já adulta e morando em Bruxelas, em 2014 Belim acompanhou pelos noticiários a escalada dos conflitos entre Ucrânia e Rússia e percebeu a urgência de saber mais sobre seu país de origem e, por consequência, sobre si mesma.Uma vez chegando na casa da família, em Bereh, onde a avó, Valentina, ainda morava, as memórias de infância correndo pelo pomar e ouvindo as histórias dos bisavôs ressurgiram com força. Combinada com a vontade de reencontrar suas raízes estava a curiosidade de descobrir o que teria acontecido a um tio-avô desaparecido na década de 1930.