(...)Um vasto empreendimento de ocupação territorial, de domínio sobre os corpos e os imaginários, de desmontagem, dissociação e demolição está em curso.14 Ele conduz, praticamente em toda parte, a estados de emergência ou estados de exceção, que logo se estendem e se tornam permanentes. As modalidades contemporâneas de demolição se cristalizam, enquanto as clássicas dicotomias forma/matéria, matéria/material, material/imaterial, natural/artificial e fim/meio são profundamente questionadas. A lógica das oposições foi substituída pela das permutações, convergências e conversões múltiplas. Não há mais nenhuma matéria intrinsecamente disponível e dócil. Ela existe apenas coconstituída a partir de uma heterogeneidade de matrizes e conexões.(...)