Histórias de deslocamento e errância já renderam obras clássicas da literatura. Falando com estranhos: o estrangeiro e a literatutra brasileira revitaliza essa linhagem de narrativas e abre espaço para pensar o estrangeiro na cultura brasileira. Em um momento em que eclodem demonstrações de xenofobia e intolerância por todo o mundo, destaca-se a importância de uma leitura crítica dessa produção ficcional, entendendo-a como uma literatura constituída também de outras vozes: judeus, alemães, árabes, indígenas, africanos e italianos. Sujeitos estranhos? Seres estrangeiros? Circular por estes textos é abrir-se para o outro.