Trata-se de uma pesquia, com raros precedentes na literatura jurídica brasileira, iluminando o importante papel da sociedade empresária familiar no desenvolvimento do Brasil e da necessidade de organizar e planejar a sucessão do controle societário visando a perpetuação do negócio e o melhor aproveitamento de seus frutos pelos entes familiares das gerações seguintes à do fundador. A inserção do Brasil no mundo economicamente desenvolvido, o consequente progresso que a legislação brasileira vem sofrendo e as modernas ferramentas de governança corporativa, têm oferecido um leque de opçoes àquela familia empreendedora que pôde absorver a importância de bem organizar o controle societário de suas empresas. A obra aborda a tensão existente entre a família e a atividade empresária, assim como a complexidade dos relacionamentos daqueles que são alçados à condição de sócios sem que tenham necessariamente affectio societatis. A importância da cooperação ganha destaque por entendermos que é a origem do trabalho da organização do controle societário e que deve permear o espírito de todos os envolvidos no processo que garantirá a valorização e aperpetuação do negócio.