'As fenícias', de Eurípides (480 a. C - 406 a. C), propõe um outro enfoque à saga do rei Édipo - que matou o próprio pai e desposou a própria mãe - e da sua linhagem amaldiçoada. Depois de Édipo Rei, Antígona e Édipo em Colono, de Sófocles, e de Os sete contra Tebas, de Ésquilo, é a vez de Jocasta ter voz, como mãe e como mulher (e, na verdade, toda a visão apresentada por Eurípides em 'As fenícias' é feminina). Depois da revelação dos fatos acontecidos no reino de Tebas, Jocasta tenta chamar à razão Etéocles e Polinice, filhos dela e de Édipo, pois as opiniões dos irmãos divergem e eles ameaçam castigar o Estado e a família com uma guerra fratricida.