A renovação da vida religiosa se vem fazendo desde Vaticano II em diversas direções, dentre as quais se destaca a passagem de uma vida comum bem estruturada, regida por obrigações claramente definidas nas leis da Igreja e das diversas ordens e congregações, a uma vida efetiva de participação e responsabilidade comunitárias que, além de por em questão o papel tradicional do superior religioso, confere à comunidade como tal o dever de se colocar em sintonia com um projeto comunitário, respeitador, no caso concreto de cada casa, do carisma de cada instituto e da missão que é chamada a desempenhar no contexto social e eclesial em que vive. O ministério da animação comunitária é um manual de como cada comunidade deve se comportar na elaboração de seu projeto comunitário, depois de analisar os seus fundamentos, tanto na natureza mesma da vida consagrada, como nos muitos documentos que têm sido publicados a respeito nessas últimas décadas. [...]