A poesia não se faz sem o corpo que a gera e sem o corpo que nela encontra um alento ou um furor. Antes, durante e depois de ser palavra ela se alimenta e confunde-se com um estado do corpo do qual emergem recentes reconfigurações do mundo, modos de escrever o que já foi escrito, especulações e imaginários de um mundo porvirintensidades existenciais. Ponho-me a pensar assim sobre a poesia ao reler o texto de Gilmar Leite Ferreira.