A sociedade contemporânea tem sofrido muitas mudanças nos últimos 50 anos. Tanto que, na década de 60 e início dos anos 70, assistimos à segunda revolução individualista, a qual provocou uma profunda transformação na subjetividade contemporânea. Essas mudanças acarretaram uma diversidade de manifestações do sofrimento humano, pois o homem atual teve que se adaptar a uma sociedade cada vez mais globalizada, com exigências de performances e produtividade extremamente desumanas. Essa reorganização da vida cotidiana no atual quadro contemporâneo provocou uma diversidade de sofrimentos humanos que se exprimem em todas as fases da vida humana, desde as crianças, colocadas diante de uma sociedade cada vez mais tecnológica, passando pelos adultos, que devem criar novos rumos de vida, até os idosos, os quais experimentam a proximidade do fim de forma ameaçadora.