"Ninguém canta como eu a palavra ‘fome’ ou a palavra ‘amor’. Sem dúvida porque eu sei o que há por trás destas palavras." Billie Holiday Negra, pobre, prostituída, vulnerável e com uma voz lânguida e vigorosa, Billie Holiday (1915-1959) - desde as ruas do Harlem até as mais prestigiosas salas de espetáculo - lutou a vida toda para se impor. Sexo, álcool, drogas, Lady Day queria experimentar tudo. Foi no palco, cantando músicas que se tornariam clássicos, que ela viveu a única experiência verdadeira do amor. Seu nome virou sinônimo de jazz, e sua vida - numa época em que a população dos Estados Unidos estava dividida entre brancos e negros - foi um caminho para a liberdade.