Júlia, uma burguesa mimada da alta classe média judaica, opta por resistir, forjar seu próprio destino, enfrentando os nazistas. Sem preparo, ingênua, ela comete erros primários e sem querer prejudica o movimento de resistência. Aprende, às duras penas, que em tempos de guerra não se pode confundir a esfera pública com a privada, sob pena de causar prejuízo irreparável a ambas. Ela introduz neste caldeirão de emoções primitivas de ódio, vingança e inveja, que vicejam em tempos de guerra, os sentimentos singelos do amor. O resultado imediato é catastrófico.