Complexo, enigmático e alter ego de fernando pessoa, álvaro de campos é o único dos heterônimos que manifestou diferentes fases poéticas. Na decadentista é um jovem cansado e mórbido que foge da realidade por meio do ópio, utiliza aliterações em sua escrita e possui influência de poetas simbolistas. A sua segunda fase é a futurista, em que, com o deslumbre pela civilização moderna e suas máquinas, escreve versos livres e com ausência de pontuação para reforçar a ideia de velocidade. O niilismo impera na última fase, cheia de pessimismo, revolta, frustração e descrença do mundo.