Tendo gravado mais de 4.000 canções em sua carreira, Marlene (junto com Emilinha Borba) foi um dos maiores mitos do rádio brasileiro em sua época de ouro. Sua popularidade nacional também resultou em convites para o cinema (onze filmes depois de Corações sem Piloto, de 1944) e para o teatro (cinco peças após Depois do Casamento, em 1952), tendo também trabalhado em cinco revistas depois de Deixa Que Eu Chuto (1950). Suas atividades internacionais incluíam turnês pelo Uruguai, Argentina, Estados Unidos (onde se apresentou no Waldorf-Astoria Hotel e em Chicago) e França (apresentando-se por quatro meses e meio no Teatro Olympia em Paris, a convite de Édith Piaf, que a vira no Copacabana Palace, no Rio). Também compositora, teve seu samba-canção A grande verdade (parceria com Luiz Bittencourt) gravado por Dalva de Oliveira, em 1951.