O livro Mixologias: consumo cultural e dinâmicas identitárias, por não ser fruto de pensamento sistemático ou dicotômico, constituiu espaço aberto para conexões que se cruzam em rede entre os diversos campos que têm sido explorados e interpelando o desejo neste e em outros projetos anteriores. O título Mixologias remete ao espaço de hibridações, miscigenações e misturas que se inscrevem numa linha não normalizadora ou prescritiva própria do paradigma clássico de cunho bipolar: norma x função; regra x conflito e sistema x significação, como bem acentuou Foucault. Instala-se uma espécie de cultura midiática performática cuja legitimidade é discutida por diversos autores.