Acreditar e oportunizar experiências formativas, com base na Biologia do Amar, torna primordial que ações pedagógicas tenham como linguajear a essência do amar e da ternura, firmada nos passos do cuidado como um cuidar que vela, que assiste e se mantém na proximidade, junto. Nessa dimensão, amar e ternura podem reanimar a dinâmica da sensibilização, visando à regeneração da confiança para consigo, com os outros, com as coisas do mundo e com a biosfera. Na Biologia do Amar, traduzida em experiências formativas, repousa e pulsa a esperança do refazer-se, do envolver-se, do responsabilizar-se na constante imaturidade. Se o amar e a ternura compõem a complexidade da gênese humana, então, nada mais salutar do que sua transposição como ação pedagógica capaz de desencadear o transbordamento do dar-se ao receber, do ajudar-se ao ajudar, do encontrar-se consigo no encontro com um tu, do abraçar-se abraçando, do aprender-se na aprendência junto a outros. [...]